Fim da Vida
A morte é considerada a finalização de um ciclo, o fim de tudo. Mas a discussão sobre o que ela é e como ela acontece ainda é considerado um assunto delicado, e muitas vezes até evitado pela maioria das pessoas.O fato de sabermos que ninguém escapará da morte, é o que a torna um assunto tão fascinante e ao mesmo tempo angustiante, pois ela não pode ser evitada. A ciência busca há séculos maneiras de retardá-la e até mesmo suplantá-la, através de seus medicamentos e suas pesquisas, obtendo êxito em algumas áreas. O fato é que a vida e a morte são assuntos complexos e que sugerem discussões polêmicas e acaloradas.
Elizabeth Kubler-Ross, psiquiatra suíça, radicada nos EUA, ficou famosa mundialmente por seus escritos e trabalho com a terminalidade da vida. Em 1969, escreveu o seu livro mais importante e que causou grande impacto na área dos cuidados de saúde, On Death and Dying (Sobre a Morte e o Morrer), em que fala dos estágios pelos quais as pessoas passam quando estão na fase final de vida: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Autora de mais de 20 livros, que foram traduzidos em 26 idiomas, foi escolhida pela Time Magazine em 1999 como “um dos 100 mais importantes pensadores do século XX”. Podemos pensar neste processo de elaboração do luto, diante de qualquer tipo de perda importante em nossas vidas, seja ela por: separações, doença, mudanças significativas, amputações, dentre outras. Faz com que passemos por uma avalanche de emoções para posteriormente conseguirmos nos organizar e dar um novo sentido em nossas vidas. Elizabeth Kubler-Ross (1969) classificou essas 5 fases como parte do processo de elaboração do luto. Isso não quer dizer que elas obrigatoriamente sigam uma seqüência ou que tenham que ser vivenciadas da mesma forma por todas as pessoas.