A hipótese de Benjamim Bloom

 

  

 

    Benjamin Bloom analisou, classificou e examinou todos os estudos sobre o crescimento intelectual, o que o levou a traçar uma curva de crescimento com aceleração negativa para o desenvolvimento intelectual.

    Com o aumento da idade, verifica-se um decréscimo do efeito positivo que um ambiente apropriado tem na criança, defendendo que a experiência precoce benéfica é essencial para o desenvolvimento cognitivo.

    Cerca dois terços da nossa capacidade cognitiva máxima está formada aos seis anos (idade com que se entra para a escola). Na altura em que a educação formal se inicia, o potencial da criança para um desenvolvimento intelectual posterior tende a abrandar. Assim, revela-se necessária uma intervenção ainda mais precoce.

    Bloom concluiu que a falta de um meio ambiente enriquecedor impede o desenvolvimento intelectual da criança, mas inclui também a perda desse tempo precioso como prejudicial, visto que não existe forma de a compensar num estado mais avançado.

    Desta forma, criou uma divisão de objectivos educacionais em três partes:

1.       Cognitiva: objetivos que enfatizam relembrar ou reporduzir algo que foi aprendido, ou que envolvem a resolução de alguma atividade intelectual para a qual o indivíduo tem que determinar o problema essecial, então reorganizar o material ou combinar ideiais, métodos ou procedimentos previamente aprendidos.

2.       Afectiva: objetivos que enfatizam o sentimento, emoção ou grau de aceitação ou rejeição. Tais objetivos são expressos como interesses, atitudes ou valores.

3.       Psicomotora: objetivos que enfatizam alguma habilidade muscular ou motora.

 

      O domínio cognitivo é dentre estes três, o mais frequentemente utilizado.