Envelhecimento

 

 O verdadeiro segredo de uma velhice bem vivida é preparar-se para a mesma.

Pensar no envelhecimento é por norma desagradável e a grande maioria de nós evita fazê-lo. Mas sermos capazes de reconhecer os primeiros sinais de envelhecimento e agirmos no sentido de tomar medidas preventivas é determinante para vivermos uma velhice com qualidade.

Depois dos 55 anos a velhice espreita e a única forma sensata de a viver é preparar-se sem receios e consciente de que está a entrar numa nova fase da vida que tem quase tanto de bom como de mau. O envelhecimento activo é precisamente o conjunto de atitudes e acções que podemos ter no sentido de prevenir ou adiar as dificuldades que envelhecer inevitavelmente acarreta.

A qualidade de vida que um sénior pode alcançar é o principal factor a ter em consideração quando pensamos em envelhecimento. Durante muitos anos a grande preocupação da investigação médica foi a longevidade. O esforço dos cientistas organizava-se, e ainda se organiza, em torno do desejo de viver o maior número de anos possível. Hoje, para além da preocupação com a longevidade, há cada vez mais a preocupação com a qualidade de vida; e não se trata só da ausência de doenças físicas que causam mal-estar, mas sobretudo de qualidade de vida em termos de bem-estar psíquico.

 

Envelhecimento e Mudanças Cognitivas

 

Declínio Cognitivo

A função cognitiva é definida como o processo intelectual pelo qual uma pessoa toma conhecimento das ideias, percebe-as e compreende-as. Envolve todos os aspectos da percepção, pensamento, raciocínio e memória. Os Distúrbios nessa função são muito constantes na idade avançada, porém esse facto não é normal durante o envelhecimento.

Um estudo realizado por pesquisadores da Escola de Medicina e do Centro Médico Davis da Universidade da Califórnia, demonstrou que o declínio nas funções cognitivas não faz parte do envelhecimento da maioria dos idosos. Conforme esse estudo, apenas indivíduos com altos níveis de aterosclerose ou diabetes, como também aquelas com o gene para apolipoproteína E4, associada à doença de Alzheimer, correm o risco de desenvolver o declínio nas habilidades cognitivas (JOURNAL OF THE AMERICAN MEDICAL ASSOCIATION, 1999).

Os factores de risco intimamente relacionados com a perda cognitiva são: idade, baixo nível educacional e socio-económico e a ausência de ocupação.No entanto, é importante levar em consideração a existência de sintomas depressivos e ansiosos, pois eles também contribuem de forma significativa para a disfuncionalidade cognitiva.

 

Causas secundárias do Declínio Cognitivo:

  •  Expectativas psicológicas;
  • Saúde mental
  • Outros factores:

                    *Forma física;

                    *Dificuldades nutricionais;

                    -*Abuso de drogas;

                    *Falta de uso de funcionamento mental.

 

Causas do envelhecimento:

  • Factores Hereditários
  • Factores ambientais: 

                        *Vida Rural vs. Urbana;

                        *Casados vs Solteiros;

                        *Obesidade.

 

O envelhecimento: Mudança de Estatuto

  • Reforma
  • Família e relacionamentos pessoais (viúvas e viúvos)
  • Politica social e os idosos